terça-feira, 16 de novembro de 2010

Regras de ouro das pontas.

Cuidados na hora de comprar:
• Escolha com calma, vá a loja com tempo, prove com uma vendedora que entenda de pontas e se possível, leve junto alguém que conheça um pouco, ou tenha uma opinião construtiva pra dar.
• Explore as diferenças e pontencialidades do instrumento: experimente vários modelos, de vários tamanhos, larguras e durezas.
• Suba na ponta, e na meia ponta (se a loja permitir), se olhe no espelho, sinta seus pés, os dedos devem ficar 'vivos' lá dentro.
• Ponteira: (ou outra proteção para pés): experimente junto com a sapatilha, como você usará nos idas de aula.
• Se você já tiver uma ponteira esse é o momento ideal de experimentar junto com a sapatilha que pretende comprar.
• Uma curiosidade que já vi acontecer com amigas bailarinas é sem querer comprar pontas grande demais. A razão disso foi provar a sapatilha na loja num dia quentíssimo de verão, o pé estava totalmente dilatado, num dia frio (pé mais contraído) viram que a sapatilha sobrava, na largura e extensão.

Não adianta querer insistir em usar:
• Uma ponta gasta/velha demais (quer dizer com a palmilha interna mole) e ainda tem o perigo de sobrecarregar ou machucar as estruturas do tornozelo e do pé.
• Uma ponta pequena ou que não serve direito no seu pé, não serve pra você e só vai te machucar!
• Sapatilha com a sola interna dura demais para você, ou seja os dedos/pés não tem força suficiente para subir.
• Sapatilha de ponta sem proteção alguma nos pés... pra depois ficar dias reclamando da pele lesada com bolhas.

O que fazer quando a ponta estiver velha?
Por velha entenda: mole demais para sustentação, em outra palavras te 'aguentar'. Daí realmente não tem mais jeito, mas pode escolher: ou ela será jogada fora (sem dó) ou você guarda de recordação.

Minha voz sussurando na sua orelha:
Aquilo que é bom pra você, é bom pra você e só. Se sua amiga comprou uma ponta "x" não quer dizer que você deve fazer igual ou que vai funcionar pra você.
Apesar de aparentemente sermos todos iguais, existem diferenças entre os corpos, volume, como cada um trabalha, se apoia, usa as cadeias musculares, alongamento, força, estrutura óssea...

A principal regra de ouro:
Tudo se resume em 2 pontos principais que são segurança e conforto, e eu sempre digo isso em aula, tem que ficar claro na cabeça das pessoas de uma vez por todas. Já chega o trabalho em pontas ser naturalmente dolorido, então pra que sofrer mais? Bailarina instável na aula com cara de dor não dá. Gaste sua energia focando na técnica e expressividade.


Eu, aqui em casa. Ninguém faz idéia de como foi difícil tirar uma foto sem gatos aparecendo a todo instante.

(continua...)

4 comentários:

  1. Ótima postagem.Se eu tivesse lido isso qnd comprei a minha não teria errado tanto.
    Fiquei feliz por vc ter comentado no meu blog!Eu sempre venho aqui!
    beeijo!

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  2. Quando fui comprar a primeira sapatilha de ponta levei minha professora junto, foi o máximo porque ela me ensinou a comprar a sapatilha certa que foi boa para o meu pé.
    Gostei das suas regras rs.
    Beijos

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  3. May o post foi pra isso mesmo! Acredita que estava pronto a um bom tempo aqui mas como eu não tinha tempo de tirar fotos dos meus pés eu nunca publicava... Ah, já tinha comentado outras vezes antes, não sei se vc já notou. Bj!!!

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  4. Oi Ana Paula!! Que legal saber disso!!! Como eu não tenho tempo pra ir com todas as minhas alunas até as lojas eu sempre dou uma aula teórica antes, explicando os tipos de pés, modelos, diferenças de marcas etc.
    Beijos e obrigada!!!

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